Meus delírios, divagações, realidades e esquizofrenias, a quem interessar possa. Se viestes até aqui por bem, ego venia divinus indulge. Se por mal viestes, qui unum manus imprecatio divinus indulge. Danger: "Reperio scrobis et doli". Os comentários relativos aos posts deste diário são de responsabilidade dos visitantes, bem como condutas impróprias de clonagem de identidade em outros sites. Dúvidas, reclamações, declarações de amor? Email-me.

29 setembro 2006

Brigitte!

Ontem foi aniversário de La Bardot, uma das mais famosas defensoras da causa animal e símbolo sexual dos anos 60. Brigitte Bardot celebrou seu 72º aniversário, que coincide com os 20 anos de sua fundação para a proteção dos animais. Com problemas de saúde, ela hoje anda de muletas. Mas isso não a impediu de ir ao Canadá em março, para tentar sensibilizar o governo do país a terminar com o massacre de bebês foca. Entre felicitações e abraços pelo aniversário, Brigitte afirmou hoje na França que está "satisfeita e muito orgulhosa" de sua luta em favor do bem-estar animal.
Conheça a fundação: http://www.fondationbrigittebardot.fr

28 setembro 2006

O inferno Vegan...



...é menos torturante.

25 setembro 2006

E agora, PORCOS!





http://www.porcosnaoolhamparaoceu.com.br/

22 setembro 2006

Parem de se formar!

Este é um pedido interno, direcionado aos colegas Klamt e Osterkamp.

Agora, cavalos!

Esta é uma das fotos que fiz hoje de um dos potrinhos, dentre cerca de 5 cavalos (adultos e filhotes) que esta semana vagam aqui pela frente da empresa.
Este estava dentro do pátio agora há pouco. Esta situação vem se repetindo durante toda a semana, sem que ninguém dos órgãos contatados tenham tomado alguma atitude. Já ligamos para a Polícia Rodoviária Estadual e não apareceram.
Os animais estão correndo um grande risco e colocando em risco a vida de milhares de pessoas que circulam diariamente na rodovia, de intenso movimento de carros e caminhões. O risco de um acidente é grande.
Não temos conhecimento dos donos dos animais, mas se existem e aqui próximos, deveriam ser notificados e responder pela situação dos mesmos. Na verdade, estes animais deveriam ser recolhidos para um local seguro, e jamais serem devolvidos ao suposto dono, pois o mesmo, caso exista, não cumpre com suas responsabilidades de guarda e alimentação, e ainda põe em risco diversas pessoas, além dos próprios animais. É uma situação absurda.
Há algumas semanas, um cavalo adentrou a cerca da empresa correndo, que é numna descida da rodovia, atravessando a RS a galopes, quase sendo atropelado. O mesmo caiu sobre um dos carros do estacionamento, machucando-se e fugindo assustado, e danificando todo o capô do veículo. É claro que estou tentando descobrir quem é o pseudo-dono dos bichos. Já noticiei para diversos jornais e rádios, vamos ver se saiu algo e se daí alguém faz alguma coisa...

Pintinhos são fofos!

13 setembro 2006

Criança não é Cachorro

É comum as pessoas que possuem animais de estimação, e os tratam com carinho, serem constrangidas com críticas muitas vezes agressivas. Os donos de bicho, por exemplo, recebem a sugestão de trocar o animal por uma criança pobre.
Quem diz isso pode estar pensando que defende os interesses das crianças carentes, mas na verdade está apenas comparando crianças a cães e gatos. Muitos brasileiros, numa visão simplista, tendem a procurar um único culpado para tudo o que julgam errado.
Se a seleção vai mal, a culpa é do técnico.
Se a economia não vai bem, cai o ministro da Fazenda.
Compreender as verdadeiras razões da pobreza e do abandono das nossas crianças é complicado.
Fica mais fácil culpar os animais, que não podem defender-se.
Como se ao deixar um cão de estimação morrer de uma virose as crianças passassem a comer melhor.
O problema do menor abandonado tem vários culpados.
As causas primárias são estruturais e não podem ser mudadas por meio de boas intenções ou decretos.
Investimentos em saúde e educação são relegados para segundo plano.
A má distribuição de renda gera a opulência num extremo e a miséria noutro.
O planejamento familiar enfrenta resistência religiosa e de setores ditos nacionalistas, além da indiferença do governo.
O Estado negligencia suas obrigações com o bem-estar social, desviando recursos da educação, saúde, moradia e saneamento básico para investir em mineração, siderurgia, telecomunicações, energia e no sistema financeiro.
Os menores de rua muitas vezes são fugitivos da violência doméstica gerada por pais ou padrastos alcoólatras.
Aí está uma longa relação de culpados de duas pernas pela situação das crianças pobres.
Mas há pessoas que entendem que uma criança pobre e um cão têm a mesma necessidade afetiva, revelando sua ignorância, alienação ou má-fé e desprezo pela criança carente a quem dizem defender.
Muitos podem ter condições financeiras para adotar uma criança, mas são incapazes de prover suas necessidades afetivas e segurança emocional.
A maioria dos que adotam um animal visa preencher um vazio em sua vida.
Pessoas idosas, muitas vezes marginalizadas pelas próprias famílias, têm no animalzinho de estimação talvez sua única razão para continuar vivendo.
Há inúmeros registros de gente que superou a depressão graças ao convívio com animais de estimação.
O contato com eles tem sido preconizado como um excelente auxiliar no tratamento de autistas.
Finalmente, não são apenas as dondocas que freqüentam as clínicas veterinárias.
Pessoas humildes passam apertado para levar ao seu bichinho o atendimento médico.
O respeito, o afeto e o cuidado com os animais não eliminam a necessidade de atenção para com o ser humano. Pelo contrário, aprimoram e complementam a capacidade de nos relacionar com os semelhantes.
(Dr. José Ricardo Henz, veterinário)

Por que ajudar os animais?

Você pode estar se perguntando: mas com tanta gente passando fome, não é errado ajudar os animais?
Primeiramente, você faz algo para ajudar alguém?
Sabe de onde vem o que veste e come? Sabe se os produtos que consome usam trabalho infantil?
Ajuda alguma família? Faz algo além de, quem sabe, ligar uma vez por ano pra doar cinco reais para algum projeto que ajude crianças carentes (que, aliás, estão bem longe do aconchego de suas casas)?
Então, talvez não devesse questionar por que ajudar os animais...

Nossa posição pode ser resumida da seguinte maneira: o sofrimento de um animal não tem menos valor que o sofrimento de uma pessoa. Um animal sente e sofre - sofrimento não apenas físico, mas também - e principalmente - psicológico. Animais tem senso de comunidade, amor a seus filhos e a quem cuida deles. Enquanto nós, seres "racionais e inteligentes", usamos nossa inteligência para guerrear e prejudicar o próximo, os animais são leais - só atacam quando tem um motivo, só matam para comer, e só a quantidade necessária.

Você já parou pra pensar que um animal não discrimina? Se você lhe dá carinho, não importa o quão maior que ele você é, o quão diferente: ele te responderá com amor incondicional. O homem, por outro lado, desconfia de uma pessoa meramente por ela ter uma cor diferente que a nossa...

Além disso, o homem é o responsável exclusivo pelo sofrimento dos animais e pelo seu práprio sofrimento. Ajudar estes seres, que não tem voz para se defender, é o mínimo que podemos fazer para nos desculpar pelo mal que lhes causamos. Uma criançaa, por mais triste que seja sua situação, pelo menos tem voz para pedir ajuda. E o mundo está repleto de pessoas que amam crianças mas são capazes de pisotear gatinhos numa praça ou se divertir ao maltratar um animal. Por outro lado, não conhecemos quem ame sinceramente os animais e não ame as pessoas e não faça algo para ajudá-las.

Não preferimos animais a crianças - simplesmente pensamos que bondade gera bondade, compaixão gera compaixão, e por afinidade e uma história de vida que nos levou a isto, resolvemos ajudar os animais (um professor de matemática pode até tentar, mas certamente não será tão bom ao ensinar química ou literatura quanto um professor especializado nisso, certo?).

Somos a favor de qualquer movimento que busque AJUDAR quem quer que seja - pessoa, animal, planta, e os apoiaremos sempre que for solicitado. Inclusive, temos interesse especial numa junção de esforços, por exemplo: projetos educativos para que nossas crianças aprendam a ser mais solidárias umas com as outras, através do contato com os animais, projetos envolvendo animais e o apoio a idosos, zooterapia...

Se cada um fizer sua parte, algo no mundo há de melhorar - e sim, todos, todos nós podemos fazer um pouco por alguma causa, não há desculpa aceitável para não fazê-lo.
(fonte: http://www.patinhascarentes.com.br/porque.htm)

10 setembro 2006

Movimento Gatos da Redenção: site no ar!

Finalmente terminei e coloquei no ar o site do Movimento Gatos da Redenção.
Confiram a página, sugiram, critiquem, mas, principalmente, divulguem.
Vale a pena dizer que tirar fotos destes bichanos foi muito gostoso.
Mas ainda faltam muitos, e assim que der vamos fazer uma nova sessão!

07 setembro 2006

Tommy




Oi!
Eu sou o Tommy, um gatinho cego.

Recebi este nome em função de uma tal de ópera rock, que dizem foi muito famosa a muito tempo atrás, quando eu não era nem projeto de gatinho... Coisas de humanos... O personagem principal da ópera também é cego, mas campeão de pimball.

Por ser cego, acabei caindo num lago, perto de uma Ponte de Pedra, no final de uma avenida muito movimentada, no Centro de Porto Alegre/RS.

Na noite em que caí, estava muito frio!!!!! Mas consegui me segurar num arbusto e fiquei com metade do corpo dentro da água, brigando por minha vidinha... Cheguei a pensar que iria para o céu dos gatinhos.

Mas sou um bravo guerreiro!!! Agüentei até de manhã, quando uma cadelinha que passeava com sua dona me viu e fez tamanha barulheira que logo me tiraram do lago... Ufa...

Eu tremia e tentava arranhar todo mundo, pois não enxergava nada. Tava com muito medo! Fui levado para uma clínica e a tia Vet que me atendeu atestou que eu estava com hipotermia... e o pior... disse também que meus olhinhos não tinham salvação.

Isso eu sabia, pois faz um tempão que não enxergo nada: só ouço sons e uso meus instintos para me guiar. Tô aprendendo a ser um gatinho cego... Mas é dura a vida de um gatinho de rua, ainda mais não enxergando os perigos que o mundo apresenta.

Fui para outra clínica e lá outra tia vet me operou. Tirou um dos meus olhinhos, o outro não precisou... Ele já tava perdido a muito tempo... Agora tô me refazendo, comendo bastante e tentando entender este mundo sem luzes...

Os humanos que me resgataram defendem a idéia de que bichinhos "portadores de necessidades especiais" (é assim que eles nos chamam), podem levar uma vida tão boa quanto os que tem olhinhos e patinhas completos. E eu assino embaixo! Não quero morrer agora, depois de tanta luta para não congelar no lago, naquela noite horrorosa!

Também soube que numa tal de Internet tem uma coisa chamada orkut e que lá tem muitos bichinhos como eu... "portadores de necessidades especiais" (tô aprendendo...) ceguinhos, sem patinhas e uns que andam em cadeirinhas de rodas e, nem por isso são menos amados por seus donos.

Mas esse é o meu único problema: não tenho "dono"... Sou bem tratado, recebo visitas de uns humanos que falam bem baixinho comigo... mas preciso de uma casa e de alguém que me aceite da maneira como sou.

Se você for um humano com paciência para me ajudar nos primeiros tempos de convivência e que não se importe com "diferenças", pense na possibilidade de me adotar. Me dê uma chance de demonstrar que eu perdi apenas minha visão, não a capacidade de demonstar amor e afeto.

Data: 30/08/2006

Hoje a tia Vet disse que já posso ser adotado por alguém que tenha paciência de me ajudar nesses primeiros tempos. Quem puder ajudar a pagar minhas despesas de cirurgia, alimentação, medicação, hospedagem, etc... até que eu encontre o tão sonhado lar, pode contribuir através das contas abaixo:

Banco do Brasil
Nome: Marta Conceição
Agência: 3252-2
Conta Corrente: 675570-4
CPF-220302120-91

Banco Itaú
Nome: Waldomiro Rodrigues
Agência: 4056
Conta Corrente: 02332-0
CPF: 058683940/20

Caixa Economica Federal
Nome: Guaraci Rodrigues
Agência: 444
Conta Corrente: 12799-2
CPF: 168787600-20

Confirmar depósitos para jessicar9@gmail.com
Miadinhos esperançosos,
Tommy


http://www.portavozanimal.com/ajuda.detalhe.php?id=3#

04 setembro 2006

GIG Sábado

Com todo aquele frio o público minguou um pouco, pelo menos na noite de sábado, no GIG lá no DC Navegantes. Uma pena, pois a intenção é uma maravilha, a estrutura e organização não ficam para menos. Que venham outras.
Não sei como foi no domingo, mas o sábado foi uma decepção em se tratando das bandas "estrangeiras". Sinto muito, não vou babar ovo de banda de fora, sendo os amigos destes, os pseudo-famosos aqueles. Foi decepcionante mesmo, ponto. Tudo bem, os argentinos não vieram, uma pena. E não vi o show da Forgotten Boys desta vez, então estão fora do comentário acima.
Valentina não agradou os faca-na-bota dos gaúchos. Ninguém entendeu nada e os deboches quanto à voz do vocalista foram consideravelmente pejorativos. Não importa se você gostava do Guns, do Rush ou do Placebo. Quando é em inglês tudo é melhor (sic).
Zeferina Bomba foi para mim literalmente uma bomba. Três covers (um Nirvana comunzaço!), microfonias de garotos de doze anos ensaiando em garagem sendo tachadas de experimentalismo e guitarra quebrada ao final. Grande inovação e entretenimento.
Fulana e Telecats. Já me irrita profundamente esse jogo de egos em colocar o nome do front man (neste caso, da "frontgirl") como sendo o nome da banda. Deprimente. Ah, desculpe, é famosa, pode alavancar fãs para a banda nova. Poupe-me. Foi um show da Xuxa, sem tirar nem por, com direito a paquita com Fly V.
Deus do céu. Onde ficou o rock?
Ficou a cargo das bandas locais mesmo.
Camaradas que às vezes não damos muito valor, ou o valor que merecem. Para mim, ponto para a Viana Moog, com direito a reguinho de fora à la Stooges.

Mal humor? Que nada. Voltei das férias.