Tempo recorrente
Aproveitar o tempo tem sido a coisa mais difícil do mundo. Arranjei livros as pilhas, acaso as coisas demorassem e eu precisasse mesmo esperar. Esperas são realmente valiosas, mas quando chegam ao fim damos valor aquele tempo em que ficamos ali, esperando e nada fizemos. O que se esperava já não importa tanto e até incomoda, essa possibilidade de aproximação. Porque no meu caso, o motivo da minha espera era desejo só meu, tesouro egoísta e secreto, incompreendido e coisa ignorante até por aquilo que é esperado. Foi isso, esse tempo inóquo e vazio que teve uma importância vital na impotência e na anestesia incômoda que talvez venha a explodir aqui dentro, quando algumas flores voltarem a desabrochar. Já não importa a altura, o peso, a quantidade e nem ao menos o conteúdo do que se esperava. Nem importa a pouca importância que o ser esperado têm por qualquer uma de minhas ânsias, que são só minhas e não compartilhadas. Se houver algum sentido nisto tudo, coisa que ainda não descobri, espera-se até o ar.
Nada lhe pertence mais que seus sonhos
Friedrich Nietzsche
Propaganda básica - demorô
Se até o Drops da Fal fez, como é que eu mesma ainda não divulguei meu lado meiguinho? Então tá: conheçam minha lojinha on line, e de quebra o meu duplo, um lado mais colorido de ver as coisas...
Conspiração
Sou só eu ou alguém mais suspeita que aqueles nomes de autores dos Poemas nos ônibus são todos inventados? Ou são pseudônimos pela vergonha de escrever coisas tão ruins?