Meus delírios, divagações, realidades e esquizofrenias, a quem interessar possa. Se viestes até aqui por bem, ego venia divinus indulge. Se por mal viestes, qui unum manus imprecatio divinus indulge. Danger: "Reperio scrobis et doli". Os comentários relativos aos posts deste diário são de responsabilidade dos visitantes, bem como condutas impróprias de clonagem de identidade em outros sites. Dúvidas, reclamações, declarações de amor? Email-me.

04 outubro 2005

Voto não

Apesar disso, acho que vai dar sim, visto a quantidade de artistas assumindo esta posição publicamente na tv. Todo mundo sabe que povo vota conforme os artistas da GLOBO. Isso não é preconceito, é pura constatação. Se tu quiser lançar um produto novo, qualquer publicitário pode te mostrar pesquisas onde fica comprovado a aceitabilidade do teu negócio no caso de colocar uma personalidade falando bem dele na tv.
Mas eu só queria saber, mesmo, se estes artistas que dizem sim concordariam com o desarmamento dos seguranças dos seus condomínios fechados e de luxos e dos seus guarda-costas.
Proibição é uma palavra que me dói e me lembra ditadura. Aliás, após desarmar a população é comum se instaurar golpes, mas tá, isso é mera especulação. Tudo que se proibe custa mais e acaba no mercado paralelo do tráfico: droga, bebida, arma de fogo. Tem muita gente que pode se dar bem financeiramente com este negócio. Quem tem arma vai continuar tendo, de uma forma ou de outra. Pagando mais se for o caso.
Na fazenda arma é necessário, não tem nada em volta, se malandro invade o lugar e te faz de refém tu vai fazer o quê, se nem linha telefônica existe no local, quanto mais uma brigada perto, rápida e eficiente? Desculpem-me os budistas, mas se alguém pega minha família, amigos, meu marido e faz refém, e se eu tenho oportunidade, por mais pacífica que eu seja, a frase "bandido bom é bandido morto" se instala automaticamente na minha cabeça. E se bicho papão começa a matar tuas ovelhas e tu não sabe nem que raios anda circulando por ali de noite? Que seja um lobisomem ou um cachorro louco, tu não vai querer encontrar o bicho sem ter uma arma na mão.
Podiam gastar melhor este dinheiro, já que o referendo não serve para nada mesmo, e investir em outras coisas, tantas que nem preciso citar. Além do mais, para o cidadão ter porte e comprar uma arma bastava o cara ter que passar por várias aulas de defesa pessoal, aulas de tiro, testes e provas psicológicas, tipo quando vai tirar a carteira de motorista. Tem muito carro que é arma também, na mão de muito louco.