Meus delírios, divagações, realidades e esquizofrenias, a quem interessar possa. Se viestes até aqui por bem, ego venia divinus indulge. Se por mal viestes, qui unum manus imprecatio divinus indulge. Danger: "Reperio scrobis et doli". Os comentários relativos aos posts deste diário são de responsabilidade dos visitantes, bem como condutas impróprias de clonagem de identidade em outros sites. Dúvidas, reclamações, declarações de amor? Email-me.

26 setembro 2005

Recomeçando mas nunca é igual, o que é bom

Dias sem postar, sem ler emails, naaada, a não ser a divulgação do show que aconteceu este sábado. A volta das férias é sempre assim, muita loucura para botar em dia no trabalho, projetos que você pensa, "nah, isso farei depois das férias", e os dias passam rápidos demais, muito rápidos e os prazos começam a estourar, principalmente quando o que tu faz só tu que faz.
Também sobre a banda temos vários projetos que precisam de encaminhamentos. O site novo, a atualização da parte das críticas, que tem um monte de coisa nova e não está publicado, o projeto do dvd dos vídeos, colocar no papel todos os roteiros, uma idéia nova que tive no sábado para Sobrenome e que o Martinelli adorou, ensaiar mais, arrumar as que ficaram para trás, pegar aquele monte de fita vhs e passar para o computador, e aquele monte de outras gravações, e aquele monte de fita cassete e compilar a história dos ensaios...
Mas tudo isso demanda tempo. E entre tudo tem os shows, os ensaios, as composições, que são o coração da banda. Mas tudo isso só nos faz lembrar que estamos vivos e pulsantes, o que é realmente bom. Se tudo fosse um marasminho de vida com certeza seríamos uns infelizes.

O show sábado foi bom. Sei que quando eu olhar as filmagens acharei melhor do que está na minha memória, como já aconteceu várias vezes. Prá variar, não tocamos o set list completo, sempre tem alguém com o grau alcólico elevado demais para continuar. Mas foi longo mesmo assim. A noite foi da Priscilla, que escolheu o set list e foi encarregada de filmar "o show sob a ótica da Priscilla". Tinha bastante gente, e uma parte era público e amigos da Nômades. A banda tocava muito bem, o vocalista era muito bom e os caras eram super carismáticos, além de camaradas, mas não é o tipo de som que eu gosto - rock basicamente, e muitos covers, muitos, coisa que estranho em show de bandas independentes, pelo menos nunca vi isso em Porto Alegre - e acho que não seria muito bem-vindo. De qualquer forma, me lembrou Cartolas - só que bem feito e bem tocado. Talvez me anime em ligar o computador hoje em casa para capturar as imagens. Vou ver como saíram e congelar alguma coisa, quem sabe coloco aqui.

Na quinta passada fizemos uma tour rock. Primeiro na estréia da Pelicano, no Mr. Dam, e depois na Transmission e Pública, no Jekyll. Estava bom, mas descobri que na abstinência tudo enche o saco bem rápido.