A vida contrai-se e expande-se proporcionalmente à coragem do indivíduo
Um especial, que mantenha a todos a minha volta da forma que desejo.
Durante o estado de percepção que mais me satisfaz, há o que me julga, me condena, com ternura maléfica. Não, não, não devo ficar feliz.
Preciso imediatamente voltar a ser o que era, o reflexo do que jamais fui, aquilo que sempre detestei, mas aquilo que te deixa melhor. Mate-me assim mesmo, aos poucos.
Não devo ter surtos criativos, é passado, não posso o retomar.
O meu tempo terá passado?
Deixe meus dias passarem rapidamente, sem nenhuma tomada lenta. Lembre-me sempre da minha idade, puxando para um lugar cruel e sem vida. É assim que te deixo feliz, egoisticamente feliz.
Não me deixam viver de extremos.
Fico naquele meio, e quando estou quase atingindo o pico do meu amor por mim mesma, me dou conta que estou sozinha, completamente sozinha nesta situação. Então me devolvem para o lugar de onde ousei sair.
De um lado, condenação terna. De outro, incredulidade.
Será mesmo que sou tão infeliz, tão má, por tentar não ser?

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