Meus delírios, divagações, realidades e esquizofrenias, a quem interessar possa. Se viestes até aqui por bem, ego venia divinus indulge. Se por mal viestes, qui unum manus imprecatio divinus indulge. Danger: "Reperio scrobis et doli". Os comentários relativos aos posts deste diário são de responsabilidade dos visitantes, bem como condutas impróprias de clonagem de identidade em outros sites. Dúvidas, reclamações, declarações de amor? Email-me.

17 novembro 2007

A vida contrai-se e expande-se proporcionalmente à coragem do indivíduo

Falta-me um poder.
Um especial, que mantenha a todos a minha volta da forma que desejo.
Durante o estado de percepção que mais me satisfaz, há o que me julga, me condena, com ternura maléfica. Não, não, não devo ficar feliz.
Preciso imediatamente voltar a ser o que era, o reflexo do que jamais fui, aquilo que sempre detestei, mas aquilo que te deixa melhor. Mate-me assim mesmo, aos poucos.
Não devo ter surtos criativos, é passado, não posso o retomar.

O meu tempo terá passado?
Deixe meus dias passarem rapidamente, sem nenhuma tomada lenta. Lembre-me sempre da minha idade, puxando para um lugar cruel e sem vida. É assim que te deixo feliz, egoisticamente feliz.
Não me deixam viver de extremos.
Fico naquele meio, e quando estou quase atingindo o pico do meu amor por mim mesma, me dou conta que estou sozinha, completamente sozinha nesta situação. Então me devolvem para o lugar de onde ousei sair.
De um lado, condenação terna. De outro, incredulidade.
Será mesmo que sou tão infeliz, tão má, por tentar não ser?