Meus delírios, divagações, realidades e esquizofrenias, a quem interessar possa. Se viestes até aqui por bem, ego venia divinus indulge. Se por mal viestes, qui unum manus imprecatio divinus indulge. Danger: "Reperio scrobis et doli". Os comentários relativos aos posts deste diário são de responsabilidade dos visitantes, bem como condutas impróprias de clonagem de identidade em outros sites. Dúvidas, reclamações, declarações de amor? Email-me.

16 dezembro 2007

Império do Sono (para Cláudia)

Três horas de filme e acabamos voltando para casa, sem ir para o Beco, ali pelas 3 da manhã. Não tenho a mínima condição de falar sobre o filme sem asssistir de novo e mesmo assim não vou ter mesmo. Bom que o Guilherme topa. Mas em casa. Só sei que me vi sozinha entre quatro cadeiras de cada lado, morrendo de frio e levando uns sustos de vez em quando, como se revendo uns sonhos recorrentes bem assustadores, apesar das risadas sobre alguns diálogos de vez em quando. Quando a gente entrou já não tinha mais lugar e sentamos todos separados. E toda aquela gente que saiu, prá que entrou? Primeiro, o casal do lado direito irritava muito. O cara inventava um monte de bobagens para tentar explicar para a namorada o que estava acontecendo. Inventou que os poloneses estavam falando uma língua inventada. O casal do lado esquerdo ficava irritado com o que o do lado direito falava, e eu encolhida no meio, com as pernas prá cima para me aquecer, e as meninas trocaram de lugar com os namorados. Surreal. O casal da direita foi embora perto da 01:10 da manhã. O casal da esquerda tentou insistir. Aí começou assim: "se tu quiser ir a gente vai, não me importo..." E ela: "É que to com tanto frio...". Olhavam no relógio do celular o tempo todo. Acabaram indo embora às 02:20 da manhã. As meninas da frente? "Desculpa ter te trazido..."
Narrativas lineares não fazem parte mais da minha vida ultimamente. Não sei se é sonho ou pesadelo, mas até que tá divertido.

Ri mais aqui.