Meus delírios, divagações, realidades e esquizofrenias, a quem interessar possa. Se viestes até aqui por bem, ego venia divinus indulge. Se por mal viestes, qui unum manus imprecatio divinus indulge. Danger: "Reperio scrobis et doli". Os comentários relativos aos posts deste diário são de responsabilidade dos visitantes, bem como condutas impróprias de clonagem de identidade em outros sites. Dúvidas, reclamações, declarações de amor? Email-me.

10 maio 2005

Do Minimal Devotion

E não é que o Porão assina um blog?

"21/04* Eu "pago um pau" por eles
A Minimal está entrando numa nova fase - um pouco mais profissional e séria - e eu gostaria de "pagar um pau" para três importantes bandas que passaram por aqui:
a primeira é o Elefecto que em minha opinião - num cenário tão voltado para rockinhos básicos e alegrinhos que é o cenário rocker carioca - destacam-se pela ousadia, inteligência e personalidade, composições progressivas e até mesmo jazzistas, com várias influências legítimas de quem ouve muita música boa e não somente Wezzer e afins... Suas letras são deboches muito inteligentes e a demo de divulgação é impecável. Seria o MrBungle tupiniquim!?
A segunda é a Deus e o Diabo cujo cd (não é demo) - Também Morrem os Verões - chegou em minhas mãos - diretamente de Porto Alegre - faz alguns dias e simplesmente não consigo deixar de ouvi-lo um dia sequer. É muito legal saber que pessoas tão distantes de minha realidade tiveram como algumas de suas influências, bandas como Cocteau Twins, Madredeus, alguma coisa de Bauhaus, etc. Todas essas bandas fazem parte de minha formação como jornalista musical e por que não dizer como fotógrafo também. A Minimal fica envaidecida por tê-los nessa atual edição.
A terceria vai para a X Devotion - expoente da ghotic music tradicional - cuja vocalista Rosana - uma das mulheres mais bonitas que já conheci - ex-Musa Minimalista - me enfeitiçou ainda mais ao me presentear - na última vez que fui a São Paulo, recentemente - com um piratão do X - de uma fase anterior um pouco diferente da atual sonoridade - em que uma canção entitulada Blue Room - simplesmente tem servido como o canto belo de uma sereia(seria melhor um morceguinho) em meus delicados ouvidos minimalistas.
paguei!
by porão."