Tilex 30
Sexta nem pudemos ir no show da NSE e Salão Fígaro. Martinelli retornou de Brasília* e ficaria de plantão no jornal sábado e domingo. Eu sem poder fazer nada, e muito sono. Agora dou valor as palavras maternas "olha a postura...", nas vezes que me encontrava atirada no chão olhando tv, com a cabeça toda torta e o queixo encostando no peito, vidrada em desenhos do Dom Drácula, Pantera Cor de Rosa e aqueles alucinantes personagens LooneyToones.
Sábado a tarde: Prontopuc e mais um pico injetável. Tontura escala 10. Sentei-me num banco e fiquei uma hora ali no solzinho, abelhas em volta, dia de visita, pessoas tristes. Depois voltei e o Munir e a Laura me pegaram para fazer a prova do vestido, um dos figurinos do Zed E Etes - espetáculo da Ío que ganhou o Funproarte, da qual participo em três atos. Depois fui com eles levar doações para o brechó que teria domingo, organizado pelo pessoal do bicho de rua ponto org.
Conheci uma obra interessante: "Dicionário de lugares Imaginários", um livro com descrições de lugares que existiram só na imaginação de escritores. Nas quatro páginas dedicadas ao mundo de Oz, aprende-se: "As plantas canibais crescem ao longodas estradas e suas folhas agarram quem se aproxima demais. Para evitar o ataque, basta assobiar".
Klamt foi lá em casa e depois chegou o Martinelli. Neste estado, ficamos ali pela ZN mesmo, reunião familiar e aniversário Menezes. Ficamos pouco, chegamos no final. Quando todos já tinham ido aparece a Dani e o Sandro. Caroninha básica ao santo templo da minha casa, promovendo um reencontrofeliz com minha adorável cama real, a qual abracei até às quatro da tarde de domingo.
* Conheceu o Abelardo Mendes Jr., do programa Cult 22, também jornalista no Jornal de Brasília.
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